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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Serial Killer: O Vampiro De Sacramento

Richard Trenton Chase (23 de maio de 1950 – 26 de dezembro de 1980) foi um serial killer esquizofrênico americano que matou seis pessoas em um período de um mês em Sacramento, Califórnia. Ele ganhou o apelido de “O Vampiro de Sacramento” porque ele bebia o sangue de suas vítimas e comia seus órgãos internos. Ele fez isso por causa de um ilusão, de que ele precisava impedir os nazistas de transformar seu sangue em pó, devido a um veneno que haviam plantado debaixo de sua saboneteira. 






O Início (Adolescência) / Primeiros sinais de sua doença

Nascido em 1950, ele foi criado em uma família rígida e foi espancado muitas vezes por seu pai, e alegou ser vítima de abusos por sua mãe. Em sua adolescência, ele se tornou um alcoólatra e também desenvolveu uma propensão para matar e mutilar animais e atear fogo. No mais, todos os traços comuns de um serial killer durante sua juventude.
No ensino médio, Chase teve algumas namoradas, no qual nenhum dos relacionamentos foi duradouro, em parte, devido à sua incapacidade de atingir ou manter uma ereção, e por sua incapacidade de se excitar na presença de mulheres. Ao consultar um psiquiatra, Chase disse que a raiz de seus problemas eram psicológicos, decorrentes a raiva reprimida ou uma doença mental. Chase não procurou nenhum tratamento após o diagnóstico, que viria a ser determinado que Chase tinha “Aversão ao Sexo Convencional” e só poderia alcançar a excitação e o orgasmo, através de atos violentos ou perturbadores, como matar animais e necrofilia.

Fase Adulta

Já adulto, Chase voltou a morar com sua mãe, onde começou a acusá-la de tentar assassiná-lo através de veneno. O pai de Chase alugou um apartamento para ele e o obrigou a sair de casa. Porém os companheiros de quarto de Chase reclamavam sobre o seu uso exagerado de bebidas e drogas, e sobre andar nu pelo apartamento mesmo em frente as pessoas. Cansados dos atos pertubadores de Chase, seus companheiros de quarto pediram para ele se retirar, negando se retirar, os companheiros de quarto de Chase se mudaram do local.
Sozinho em seu novo apartamento, Chase começou a capturar, matar e estripar vários animais, para depois serem devorados. Então ele começou a colocar as entranhas dos animais que ele tinha matado em um liquidificador para fazer Smoothies (um tipo de bebida gelada). Chase argumentou que por beber estes smoothies ele estava impedindo que seu coração encolhesse, ele temia que, se encolhesse demais desapareceria e, em seguida, ele iria morrer.
Em 1975, Chase foi internado involuntariamente em uma clínica depois de ter sido levado ao hospital por ter injetado sangue de coelho em suas veias. Ele frequentemente compartilhava com a equipe do hospital que tinha fantasias de matar coelhos. Ele uma vez foi encontrado com sangue espalhado em sua boca – descobriram que ele estava bebendo sangue de pássaros; ele atirava os corpos dos pássaros pelas janelas do quarto do hospital. Os funcionários começaram a chamar ele de “Drácula”.
Em um dos muitos incidentes na instituição, ele substituiu o sangue de coelho pelo do cachorro de terapia pra controlar seu vício. Ele diz que conseguiu as seringas quebrando as caixas descartáveis deixadas nas salas dos médicos. As vezes, ele defecava em si mesmo e espalhava fezes nas paredes do hospital.
Chase foi diagnosticado como esquizofrênico paranoide. Depois de passar por uma bateria de tratamentos envolvendo drogas psicotrópicas, Chase foi declarado não mais um risco pra sociedade e, em 1976, ele foi liberado sob os cuidados de sua mãe.
A mãe de Chase não deu os medicamentos à ele e instalou-o no seu próprio apartamento.
Investigações tardias descobriram que na metade de 1977, Chase foi parado e preso numa reserva na área de Pyramid Lake (Nevada). Seu corpo estava sujo com sangue e um balde de sangue foi encontrado na sua caminhonete. A vítima era bovina e nenhum processo foi feito.

Assassinatos

Em 29 de dezembro de 1977, Chase matou sua primeira vítima conhecida, em um tiroteio seguido de fuga. A vítima, Ambrose Griffin, um engenheiro de 51 anos que era pai de dois filhos. Depois do tiroteio  um dos filhos de Griffin disse que viu um homem caminhando perto da vizinhança de East Sacramento com um rifle calibre .22. O rifle do homem foi apreendido, mas os testes de balística determinaram que não foi a arma do assassinato.
Duas semanas depois, ele tentou entrar na casa de uma mulher mas, ao encontrar as portas chaveadas, foi embora; Chase mais tarde disse aos detetives que ele via portas trancadas como um sinal de que ele não era bem vindo na casa, mas casas destrancadas eram um convite pra entrar. Ele mais tarde foi seguido por um casal que voltou pra casa e descobriu que ele roubou bens de sua casa e urinou e defecou nas suas camas e roupas.
Teresa Wallin foi a próxima vítima de Chase em 23 janeiro de 1978. Grávida de três meses na época, Wallin foi surpreendida em sua casa por Chase, que atirou nela três vezes, matando-a.
Dois dias após matar Wallin, Chase perseguiu dois filhotes de cachorros de um vizinho.
Em 27 de janeiro, Chase cometeu seus últimos assassinatos. Ao entrar na casa de Evelyn Miroth, de 38 anos, ele encontrou sua amiga, Danny Meredith, em quem atirou com sua arma .22. Roubou a carteira de Meredith e as chaves do carro, ele destruiu a casa e atirou fatalmente em Evelyn, seu filho Jason de 6 anos, e seu sobrinho de 2 anos David Ferreira. Assim como em Wallin, Chase cometeu necrofilia e canibalismo com o corpo de Evelyn.
Uma garota de seis anos que tinha combinando de brincar com Jason Miroth bateu na porta, assustando Chase, que saiu da cena no carro de Meredith, levando o corpo de David com ele. A garota avisou o vizinho, que chamou a polícia. Ao entrar na casa, a polícia achou impressões da mão e do sapato deixadas por Chase, no sangue de Miroth.
Em 1979, Chase enfrentou um processo por 6 assassinatos. Para evitar a sentença de morte, a defesa tentou fazer com que ele fosse culpado em assassinato de segundo grau, o que resultaria numa prisão perpétua. Seu processo se baseava no histórico de doenças mentais de Chase e que seus crimes não foram premeditados.
Em 8 de maio, o júri no caso muito acompanhado, sentenciou Chase como culpado em seis casos de assassinato em primeiro grau e ele foi sentenciado à morrer na câmara de gás. Eles rejeitaram o argumento que ele não era culpado por causa da insanidade. Seus companheiros de cela, tendo conhecimento da natureza bizarras e gráfica dos crimes de Chase, tinham medo dele, e de acordo com guardas da prisão, eles frequentemente tentavam convencer Chase a se suicidar.
Chase concedeu uma série de entrevistas à Robert Ressler, durante as quais ele falava sobre seu medo de nazistas e OVNIs, dizendo que embora ele tenha matado, não era sua culpa; ele foi forçado à matar pra manter-se vivo, o que ele acreditava que qualquer pessoa faria. Ele pediu à Resslar dar uma arma com radar à ele, com qual ele poderia capturar os OVNIs nazistas, para que eles pudessem responder em juízo pelos assassinatos. Ele também deu à Ressler uma grande porção de macarrão e queijo, que tinha nos bolsos das calças, pois acreditava que os guardas da prisão estavam do lado dos nazistas e tentavam matá-lo com comida envenenada.
Em 26 de dezembro de 1980, um guarda que checava as celas encontrou Chase deitado em uma posição estranha em sua cama, sem respirar. Uma necropsia confirmou que ele cometeu suicido com uma overdose de remédios antidepressivos prescritos na prisão, os quais guardava há várias semanas.

Fotos de uma das vitimas.




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